Ronaldo e Messi: acabaram-se as tréguas. Inimigos como dantes?
O clima de paz entre os dois grandes rivais do futebol mundial parece ter ficado abalado com a mais recente polémica, desatada inesperadamente pelo penálti de Messi e Suárez.
A última Bola de Ouro tinha mostrado uma versão de Cristiano Ronaldo e Lionel Messi "mais amigos do que nunca". Os dois arquirrivais trocaram sorrisos e elogios mútuos numa cordialidade que parecia deitar definitivamente para trás das costas os tempos em que mal poidam ouvir falar um do outro sem torcer o nariz. Mas, de repente, Messi recriou um penálti de génio e Cristiano respondeu com uma conferência enigmática, da qual saiu até de forma abrupta, em protesto contra uma pergunta de um jornalista. E, agora, o argentino e o português voltam a parecer os inimigos de sempre.
"Vou ser muito curto e preciso. Eu sei exatamente porque é que Leo fez isso. E mais não digo. Pensem o que quiserem", disparou o jogador do Real Madrid quando lhe perguntaram sobre o penálti indireto que Messi e Suárez assinaram frente ao Celta de Vigo, no domingo passado - e que correu mundo, numa torrente de elogios e discussões sobre um lance que ganhou fama quando protagonizado por Johan Cruijff e Jesper Olsen, num jogo do Ajax em 1982 (apesar de já inventado bem antes, pelos belgas Rik Coppens e Andre Piters, em 1957).
Perante a tirada enigmática e o convite de Cristiano a que o mundo "pense o que quiser", não tardou o desfile de associações à frase do jogador merengue. Quase todas pouco abonatórias para Ronaldo, com a generalidade dos media espanhóis (e não só) a considerarem que o português sofreu uma recaída na sua Messititis [expressão usada para caricaturar a sua rivalidade com o argentino]
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