Catraio e outros réus choram em tribunal
Os cinco réus envolvidos no processo “gindungo” choraram na sessão do julgamento desta Segunda-feira, 22, e pediram desculpas públicas pelos eventuais erros que terão cometido. Na sessão, as partes esgrimiram os seus argumentos, com o ministério publico a pedir pena de 20 a 24 anos para todos, excepto para a ré Maria do Céu Teresa Albano, cujo envolvimento efectivo no crime não ficou provado.
Para Miguel Catraio, o ministério público agrava o pedido referindo que o réu cometeu também o crime de violência doméstica ao ter agredido a mãe de seu filho. O ministério publico não tem dúvidas quando a gravidade dos actos praticados pelos réus, entretanto, a defesa destes rema em sentido inverso.
O causídico de Miguel Catraio deixa implícito nos seus argumentos que o seu constituinte não cometeu a totalidade dos ilícitos de que vem sendo acusado pelo que discorda da moldura proposta pelo ministério público.
Neth, a vitima, mostrou-se surpresa pelo facto de apenas no dia das alegações finais seus supostos agressores tenha mostrado arrependimento. Atento aos argumentos de razão de todas as partes esteve o juiz Januário Domingos que no final da sessão formulou 88 quesitos que devem ser respondidos na próxima sessão, antes de ser ditada a sentença ao caso.
Fonte: OPAÍS / EB
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